Mais uma dica útil e funcional do blog Manual do Usuário (https://manualdousuario.net). Agradecimentos ao Rodrigo Ghedin por compartilhar toda segunda dicas como essas! Como a dica é muito boa reproduzimos aqui, sem imagens, mas você pode conferir na sua versão original aqui: https://manualdousuario.net/dica-email-descartavel/

Imagine a situação: você topa com um e-book ou qualquer outro material digital que desperta seu interesse, mas para baixá-lo é preciso fornecer seu e-mail. O que fazer?

Essa estratégia de marketing, super manjada, é uma maneira fácil de criar um “mailing” (uma lista de e-mails) para disparar outros e-mails no futuro ou vendê-lo a quem pagar mais.

Por isso, eu evito informar meus e-mails nessas caixinhas. Até porque você não precisa fazer isso para obter o que está sendo oferecido. É esta dica que ensinarei hoje.

Existem alguns serviços do tipo “e-mail descartável”, endereços de e-mail aleatórios, gerados a cada acesso ao serviço, que criam uma caixa de entrada funcional que se autodestrói em 10 minutos ou assim que você fecha a aba do navegador.

Um dos mais antigos e favorito da casa é o 10 Minute Mail. Não tem muito segredo: ao abrir o site, ele já te informa o seu endereço de e-mail descartável, oferece alguns botões para copiar, estender a validade (os tais 10 minutos) ou gerar outro endereço, e, embaixo, mostra a caixa de entrada.

Existem outros serviços do tipo, como o TempMail e o Maildax — este último, dica da ótima newsletter Atalho.xyz.

É legal ter alguns serviços na manga porque alguns sistemas já estão ligados na existência deles e bloqueiam endereços dos mais populares. Se um não funcionar, pode ser que outro funcione.

Dica bônus. A maioria dos formulários em sites usa um código em JavaScript para validar os campos, ou seja, para verificar se você inseriu um e-mail e, se for o caso, se esse e-mail é válido e/ou é um desses temporários.

Não é garantido, mas pode ser que ao desativar o JavaScript você consiga acesso direto ao “outro lado” sem ter que fornecer e-mail ou qualquer outro dado.

Seguem os caminhos para desativar o recurso nos principais navegadores:

• Firefox: Digite about:config na barra de endereços e clique no botão Aceitar o risco e continuar. Na tela seguinte, escreva “javascript” na busca, localize a linha javascript.enabled e dê um clique duplo com o mouse para alterar o estado de “true” (ativado) para “false”.
• Chrome: Entre nas configurações, depois em Privacidade e segurança, Configurações do site, desça até o bloco Conteúdo, clique em JavaScript e selecione Não permitir que os sites usem JavaScript.
• Safari: Entre nas configurações, clique na aba Segurança e desmarque a opção Ativar JavaScript.

A ausência do JavaScript também serve para burlar paywalls, para navegar pela web sem esse recurso é um tanto… complexo, já que vários sites simplesmente quebram ou nem mesmo carregam sem esses códigos.

O serviço estatal de processamento de dados poderá cobrar pelo acesso a informações como e-mail, telefone, CPF e endereço. A portaria da Receita não determina transparência em contratos, sem identificar para quais empresas os dados serão vendidos e qual o interesse no uso dessas informações. As informações são do site Capital Digital.

Nota com outros detalhes: https://manualdousuario.net/notinha-receita-serpro-venda-dados-pessoais/

A portaria: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-rfb-n-167-de-14-de-abril-de-2022-394181490

Edit: Tivemos mais detalhes da ação, mas infelizmente não iremos alterar o texto por se tratar de normatização da venda de dados. Ainda assim, serão disponibilizados dados de usuários à terceiros por uma instituição Federal, do governo. Na portaria fica claro que se a empresa terceira que violar a LGPD terá acesso e direitos revogados, porém, é uma ação passiva de proteção de dados, em outras palavras, reação ao que já foi exposto ou repassado.

A ação atinge cinco sites que distribuíam conteúdo audiovisual ilegalmente pela internet – era possível pagar uma mensalidade e consumir a programação pirata por streaming. Os sites recebiam mais de 46 milhões de acessos por ano, causando um prejuízo estimado de 100 milhões de reais. As informações são do site Convergência Digital.

O criminoso realizou um empréstimo de quase 1 bilhão de dólares através do protocolo “Aave” para ganhar privilégios de voto e roubar 182 milhões da Beanstalk (cerca de 850 milhões de reais) – toda a operação levou apenas 13 segundos. O hacker doou 250 mil dólares a uma carteira de ajuda à Ucrânia. As informações são do site The Verge.

PS: projetos DeFi são desenvolvidos para descentralização e criação de outros produtos que não são alcançados pelos processos tradicionais de instituições financeiras, voltados para criptomoedas por exemplo.